O maior prémio da literatura em língua portuguesa foi atribuído este ano ao romancista, crítico e ensaísta brasileiro Silviano Santiago que tem colaborado com a Revista Electra.
O maior prémio da literatura em língua portuguesa, instituído em 1988 pelos Governos de Portugal e Brasil, foi atribuído este ano ao romancista, crítico e ensaísta brasileiro Silviano Santiago. O anúncio foi feito no passado dia 24 de outubro.
A atribuição do prémio ao autor, que colaborou nas edições 8 e 9 da revista Electra, foi assim comunicada pelo ministério da Cultura português e justificada pelo júri:
“Silviano Santiago, além de escritor com uma obra literária com vários prémios nacionais e internacionais (Jabuti, Oceanos, etc.), é um pensador capaz de uma intervenção cívica e cultural de grande relevância, com um contributo notável para a projeção da língua portuguesa como língua do pensamento crítico, no Brasil e fora dele (nos países ibero-americanos, africanos, nos Estados Unidos e na Europa).”
Em edições anteriores, o prémio, que tem o valor de 100 mil euros, foi atribuído a autores como Chico Buarque (Brasil), Mia Couto (Moçambique), Ferreira Gullar (Brasil), António Lobo Antunes (Portugal), Agustina Bessa-Luís (Portugal), Rubem Fonseca (Brasil), Maria Velho da Costa (Portugal), Eugénio de Andrade (Portugal), Pepetela (Angola), Sophia de Mello Breyner Andresen (Portugal), Eduardo Lourenço (Portugal), José Saramago (Portugal), Jorge Amado (Brasil), e Vergílio Ferreira (Portugal).