A socióloga Gisèle Sapiro, que assina um ensaio no Assunto “A vida ou a obra?”, da Electra 22, é mencionada em vários órgãos de comunicação social franceses e internacionais, como o jornal El País, a propósito da relação entre a vida e a obra dos autores e criadores.
Joan Mitchell, Clearing, 1973 (detalhe) © Fotografia: Scala, Florença / Whitney Museum of American Art, Nova Iorque
O caso do actor Gérard Depardieu, acusado por várias mulheres de violação e outras agressões sexuais, tem gerado uma enorme controvérsia francesa e internacional, com manifestos, tribunas, e abaixo-assinados de denúncia e outros de apoio ao actor.
Na violenta polémica em curso, na qual já participaram desde o Presidente Emmanuel Macron a centenas de artistas, intelectuais, militantes e activistas, o tema da relação do autor com a obra voltou a ganhar grande relevância e acuidade.
Entre as vozes deste debate público, encontra-se a da socióloga e autora de uma vasta obra sobre estes temas Gisèle Sapiro, que tem sido citada e comentada em vários jornais internacionais, como, por exemplo, o El País (“Más allá de Depardieu: cuando el culto a los grandes artistas se derrumba en Francia”) ou o World Today News (“Controversial Support for Gérard Depardieu Sparks Debate About Separating Art from the Artist”).
No dossier dedicado a este tema (“A vida ou a obra?”), na Electra 22, Gisèle Sapiro publica um esclarecido e esclarecedor ensaio intitulado “Moral do autor, moral da obra”, que agora ainda ganha maior actualidade e alcance.