O dinheiro, decifrado em chave antropológica e psicanalítica pelo antropólogo José Gabriel Pereira Bastos, remete para uma organização simbólica que tem no seu centro o poder do Pai, tal como ele é celebrado nos rituais das comunidades onde domina o pensamento mágico. E, a partir daí, torna-se então possível, recorrendo não apenas a Freud mas também ao saber da Antropologia, entender o dinheiro na sua função originária, arquetípica, remetendo para leis, tabus e interditos trans-históricos.