Diagonal
The whole man must move at once… ou ética e estética são inseparáveis?
João Barrento

Avancemos desde já uma posição clara, que as duas epígrafes sintetizam. A primeira, mais problemática, escrita numa Europa à beira da Grande Guerra, implica que corpo-mente-agir devem tender para um ideal humano de integridade (o «porte íntegro» de que fala também Ernst Bloch); a outra (proveniente de um clássico do pensamento, escrito no final dessa guerra) propõe que a arte não está acima (nem abaixo) de uma consciência ética, que a beleza não serve de álibi para a barbárie ou para formas de pensamento que a legitimem.