Diagonal
Deve uma obra literária ou artística ver-se limitada por razões éticas e políticas?

A esta pergunta, suscitada pela polémica em torno da atribuição do Prémio Nobel da Literatura a Peter Handke, que fez publicamente a defesa do presidente sérvio Slobodan Milosevic, respondem aqui dois autores: o crítico, ensaísta e tradutor João Barrento, e Michel Surya, escritor e director da revista francesa Lignes. O primeiro percorre uma série de «casos» problemáticos da literatura e da arte do século XX para mostrar a complexidade da questão e as diferentes respostas que obteve; o segundo afirma de maneira radical que a grande literatura sempre foi objecto de escândalo e que não conhece limites.